quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EM OBEDIENCIA AO SENHOR JESUS CRISTO

Em obediência aos Escritos Sagrados, e, impelido pelo Senhor lanço mão a obra, pois a seara é grande e o objetivo principal e único é GANHAR ALMAS para o REINO DOS CÉUS.
Obedecendo aos preceitos de Romanos Capitulo 13, e em consonância com a Legislação em vigor no Brasil, bem como para referencia aos que se simpatizarem com a Palavra de Deus pregada conforme a orientação pura da palavra, esta organizada a Igreja Corpo de Cristo.
No Evangelho de João Capítulo 8, versículo 32, disse Jesus: Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
É justamente sobre essa Verdade, que nós, membros da Igreja edificada no Corpo de Cristo, iremos levar a você, através dos textos, não manuseados com altivez acadêmica, mas divinamente inspirados, com humildade e singeleza de coração.
Este ministério, não é uma nova doutrina e nem uma filosofia de vida, podemos defini-lo como parte do organismo vivo do Senhor Jesus Cristo, porque o único objetivo é o de noticiamos a verdade que está sendo omissa, escondida, e desvirtuadas  por muitos pregadores.
Evidentemente que não estamos generalizando que todos os que exercem liderança estão totalmente fora, porque ainda existem muitos compromissados com Deus e a verdade, para apascentar o rebanho de Cristo, mas referenciamo-nos aos  que conduzem o rebanho, impondo-lhes doutrinas anti-bíblicas ou princípios do Antigo Testamento, o qual foi por Cristo abolido (II Coríntios 3.14 e Colossenes 2. 4 a 23). 
Essa é a nossa grande preocupação, que vós sejais verdadeiramente livres por Aquele que nos amou, porque se não fizermos tudo conforme está escrito no Evangelho de Cristo, a nossa fé será em vão.      
A maioria dos “pastores” aceita que a lei de Deus, pelo ministério de Moisés, foi por Cristo abolida ou desfeita na cruz, isto é, concordam parcialmente, porque ainda conservam  algumas ordenanças da lei, sobretudo o  DÍZIMO e ofertas como fundamento básico da igreja, exaltando-o como fonte de benção, prosperidade e regra geral de doutrina  para e salvação.
Mas na doutrina por Cristo anunciada o fundamento essencial para a salvação, é o arrependimento, a conversão, o nascer de novo, o ser uma nova criatura lavada e remida pelo sangue do Cordeiro inocente, como também guardar os mandamentos citados pelo Senhor Jesus nas escrituras do Novo Testamento, o amor a Deus acima de todas as coisas, e o próximo como a si mesmo (Evangelho de João 3 e Mateus 25.31a 46).
Precisamos entender em definitivo que o Senhor Jesus Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a velha aliança (Lei), e não só o dízimo, mas toda a Lei cerimonial do Antigo Testamento foi por Cristo desfeita, ou seja, abolida que quer dizer cumprida (não havendo mais necessidade de cumprir o que já foi pago, feito e cumprido na Cruz), e após Sua morte na cruz não se justifica qualquer prática que remeta ou volte a Lei. (Gálatas 2. 16 a 21 e Efésios 2.15).   
Precisamos conhecer o Antigo Testamento para compreendermos como foi o princípio de tudo, como viveram nossos antepassados e os sistemas operados pelo Senhor Deus na antiguidade, mas, para alcançarmos a salvação, o que devemos guardar anunciar e principalmente viver é o Evangelho de Cristo (Marcos 16.15 a 18), porque se fosse para vivermos cumprindo algumas ordenanças da lei de Moisés, qual a necessidade do derramamento do sangue de Cristo na cruz?  
Voltar às ordenanças da lei do Velho Testamento é crucificar a Jesus novamente e reconstruir o muro por Ele derrubado (Efésios 2.14-15).
Essa verdade será mostrada em vários estudos bíblicos, tudo com fundamento na palavra do Senhor Jesus Cristo, coisas necessárias, óbvias e surpreendentes que precisamos saber.
Pelo compromisso que assumimos com Jesus e a sua verdade, se necessário, haverá sim, admoestação aos que contradizem o Evangelho, mas a finalidade deste ministério, não é afrontar nenhuma organização religiosa.
O nosso compromisso e levar aos irmãos, o pleno conhecimento da verdade de Cristo, a verdade que cura, liberta e conduz a salvação.  
Ou seja, a doutrina legada por Jesus Cristo sem acrescentar e sem nada omitir.  
Sabemos que haverá muita resistência e contestação nos textos que veremos no decorrer dos estudos, mas queremos deixar bem claro que se alguém quiser discordar, estará contestando as sãs palavras do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, isto porque nós não acrescentamos e nem omitimos  nada do que na palavra está escrito, em todos os comentários há referência bíblica.
E, como já foi dito, o conteúdo que será apresentado não é uma nova doutrina, mas a verdade que o Senhor Jesus Cristo escreveu com o seu próprio sangue no Novo Testamento (Mateus 26.28), há mais ou menos dois mil anos, para salvar o homem do pecado e da morte. 
Na carta aos Hebreus 4.12 diz: A palavra de Deus e viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Tudo isso para cumprir a ordem imperativa do no Senhor e Salvador Jesus Cristo conforme descrito no Evangelho Segundo escreveu Marcos no Capitulo 16 Versículos 15 a 18, bem como os princípios descritos em Atos dos Apóstolos Capitulo 2 versículos 42 a 47.
TODA HONRA E GLÓRIA AO SENHOR JESUS CRISTO!!! 

TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS PARA A CASA DO TESOURO

Em Malaquias 3.10, o Senhor ordenou levar os dízimos para a casa do tesouro, para que houvesse mantimento na sua casa, doutrinando assim que, guardando os seus preceitos haveria suprimento para as necessidades habituais.
E no livro de Atos 7.48 e 17.24 a Palavra afirma que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens.
É óbvio que não havendo habitante a casa está vazia.
Então perguntamos, sendo nós a igreja de Cristo, e habitando Deus em nossos corações pelo seu Espírito Santo, para onde deveríamos levar os dízimos, ainda que fossem remanescentes na graça?  
Para tanto, a Palavra na carta aos Hebreus 10.1 refere-se a lei de Moisés como uma alegoria, ou seja, sombras dos acontecimentos futuros e não a imagem exata das coisas, e nisso vem a revelação sobre a ordenança de levar os dízimos para a casa do tesouro, porque em Hebreus 3.5, 6 diz: Na verdade, Moisés foi fiel em toda sua casa, como servo, para testemunho das coisas que haviam de acontecer. Mas Cristo, como Filho sobre a sua própria casa, a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firmes a confiança e a glória da esperança até o fim.
Portanto amados, nesta Palavra vem a confirmação revelada que nós somos o templo do Espírito Santo de Deus, porque está escrito: Cristo, como Filho sobre a sua própria casa, a qual casa somos nós, ratificado em Malaquias 3.17, onde a Palavra descreve: E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos, naquele dia que farei, serão para mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.
Sabemos que para Deus, toda criatura é um tesouro, mas no tocante ao grande dia da vinda de Cristo para julgar os vivos e mortos, o Senhor demonstra um afeto especial para os que preservam os seus mandamentos e os trata carinhosamente como seu particular tesouro.
O que nos faz conhecer a finalidade, pela qual o Senhor ordenou que os dízimos fossem conduzidos para a casa do tesouro, para que nenhum dos seus (os justos) fossem desamparados e nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.25).
No que também justifica a preocupação e o zelo do Senhor Jesus para com os desprovidos, descrito no Evangelho de Mateus 6.1-4, onde Ele recomenda auxiliar aos necessitados com caridade, ensina a proceder com discrição para não se assemelhar aos hipócritas das sinagogas, e promete recompensar publicamente os que assim procederem, fazendo o bem em segredo.
No capítulo 3 do livro de Malaquias Deus promete bênçãos materiais para os cumpridores da lei, no entanto, é rigoroso quando se refere ao dízimo, por ser a garantia de alimento em abundância.
Pagava-se o dízimo para ser recompensado materialmente, mas Jesus Cristo, em sacrifício vivo, pagou o mais alto preço pela nossa libertação com o seu próprio sangue, para que recebamos a sua paz, a graça e a oferta da vida eterna. 
E, por isso, não precisamos mais pagar o dízimo para garantir as necessidades cotidianas das coisas materiais (alimento, vestes, etc.), porque Jesus priorizou as coisas que vem do Alto, a vontade do Pai, e recomendou buscar primeiramente o Reino de Deus e sua justiça e as demais coisas serão acrescentadas (Mateus 6.25-33).
Porque Ele é quem nos dá a vida, a respiração, e todas as coisas (Atos 17.25).  
                           ROUBARÁ O HOMEM A DEUS?
Malaquias 3.7-9 diz: Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei para vós, diz o Senhor dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação.
Amados, hoje não se aplica mais essa ordenança aos verdadeiros servos de Cristo.
Porque vivemos pela graça e não mais sob o jugo da lei, por isso, é impossível o servo roubar a Deus nos dízimos e ofertas.
Porque se alguém, por falta de entendimento ainda se faz dizimista, está errando por cumprir uma lei abolida pelo sacrifício de Cristo, mas não está roubando a Deus.
Como também não roubam a Deus, os que não dizimam, porque é uma ordenança da lei, tornando-se intempestiva na era da graça.
Mas, se ainda existe alguém com probabilidades de roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas, certamente não são as suas ovelhas, mas os administradores desses montantes, especificamente os dirigentes das instituições religiosas, os quais acumulam para si, fortunas, tiradas do lombo dos servos.
E o mais lastimável em tudo isso, os eruditos que fazem a mídia no meio dos evangélicos exumaram uma lei extinta, a maquiaram e adaptaram-na ao sacrifício do Cordeiro Deus, em benefício próprio.
Então perguntamos: Se precisamos voltar às fábulas judaicas, qual o discernimento de doutrina sobre a Palavra do Senhor Jesus (João 13.34), ao pronunciar: Um Novo mandamento vos dou?
A atual situação dos que se dizem crentes, mas sem compromisso com o Evangelho de Cristo é preocupante, porque a palavra adverte: Ai dos que  procedem usando o sangue do Senhor Jesus com malícia e avareza, porque na vinda de Cristo, haverá pranto e ranger de dentes, ou seja, muita dor (Mateus 7.21-23).

COMO REPREENDER AO DEVORADOR?
Malaquias 3.11, descreve: E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.
Na vigência da lei de Moisés, a Palavra através do profeta Malaquias advertiu com seriedade os sonegadores do dízimo sobre as conseqüências que haviam de acontecer, ou seja, ficavam indefesos diante da ação do devorador, pela inobservância às ordenanças da lei, relativo ao dízimo.
Mas quando o Senhor Jesus rendeu o seu espírito a Deus na cruz do Calvário, o véu do templo rasgou-se de alto abaixo e a lei foi sucumbida definitivamente (Mateus 27.51).
Isso significa que, consistindo o dízimo elemento de uma lei ineficaz, torna-se inválido, pois, hoje vivemos pela graça e ninguém precisa pagar mais nada, porque Cristo já pagou o mais alto preço com o seu próprio sangue (Apocalipse 5.9), para salvar o homem do pecado e da morte.
Mesmo assim, ainda é comum alguns lideres religiosos usarem o texto do capítulo 3 de Malaquias, para chantagear as ovelhas que deveriam apascentar, referente ao terrível combate do devorar sobre os que não dizimam, escondendo-se atrás de uma lei abolida, para manter o dízimo em evidência.  
Porém, a implementação do dízimo no Novo Testamento é um equívoco absoluto, porque na era da graça, alem de não haver ordenança para o dízimo, também não se repreende mais o devorador pelo cumprimento às leis do Antigo Testamento, porque na carta aos Efésios 6.10-18a Palavra ensina a nos revestirmos da couraça de Deus para não sermos atingidos pelos dardos inflamáveis do inimigo, independente do cumprimento de qualquer item da lei, porque a nossa luta não é contra a carne e nem o sangue, mas contra as hostes (exércitos) das potestades do mal.
A Palavra da Nova Aliança instrui que a repreensão aos demônios tem que ser em nome do Senhor Jesus (Marcos 16.17, 18 e Lucas 10.17), com jejum e oração (Marcos 9.29), e principalmente através da fé (Mateus 17.19, 20).
Porque o diabo é inimigo do povo de Deus, e anda ao derredor, bramando feito um leão, buscando a quem possa a tragar (I Pedro 5.8), para tanto, sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós (Tiago 4.7).
Portanto amados, o ensinamento sobre repreender o devorador através do compromisso com o dízimo, oferta ou bens materiais é um engodo, sendo que a Palavra assegura que só seremos revestidos da armadura de Deus, pela oração, jejum, santificação, obediências ao Evangelho de Cristo (I Coríntios 15.1, 2), porque o legado do Senhor Jesus recomenda a guardar os mandamentos de um Novo Testamento, não mais feito por ritual e ordenança material, mas constituído pela aspersão do seu próprio sangue (Mateus 26.27, 28).  
                    CRISTO É O ALIMENTO ESPIRITUAL
A Palavra de Malaquias 3.10 veio em figura e não pode haver cobiça das coisas materiais amparado neste versículo, porque vindo Jesus Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, mas pelo seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção (Hebreus 9.11, 12).
 Por isso, Jesus é o Pão que desceu do céu, não mais para conservação da vida material por um período efêmero, mas por uma causa maior e mais sublime esperança.
Ele é o Pão Vivo que veio para nos dar a perpetuação da vida eterna, cuja promessa é a Nova Jerusalém.   
Disse Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede.  Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna. Quem de mim se alimenta, também por mim viverá (João cap. 6). 
E para entendermos melhor a profundeza da palavra do Senhor, vamos meditar no livro de Mateus 26.26-28, chegada a hora de Jesus, e participando com os doze da última páscoa, e a consagração da primeira ceia, enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.E, tomando o cálice (vinho) e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
Jesus elucida através do pão, a oblação do seu corpo rasgado na cruz, e o vinho, o seu sangue para lavar os nossos pecados.
O nascer de novo pela aspersão do seu sangue, que por muitos foi derramado, para remissão dos pecados e salvação da vida eterna
OBSERVAÇÃO:
Sugerimos aos amados em Cristo, a ler o texto até o fim, preferencialmente acompanhado da sua bíblia, para que tenham fundamento bíblico para formar uma opinião consistente.
O que é dízimo? 
Imediatamente você poderá imaginar: Dez por cento dos meus rendimentos para os cofres da igreja. 
Mas, será que Deus ainda exige que pratiquemos alguma ordenança da lei do Antigo Testamento (da qual foi instituído o dízimo), mesmo depois do sacrifício do Senhor Jesus para remir  o homem do pecado? 
Vamos conhecer a verdade que envolve esse MITO chamado dízimo, o qual está sendo levado aos fieis de forma desvirtuada, por muitos pregadores
Porém, antes de iniciarmos o nosso estudo, vamos à consulta aos dicionários da língua portuguesa, sobre o nosso assunto:              
Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se dízima. Porque então os pregadores pedem dízimo? A confusão começa por aí, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18,19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas.
Os dízimos aos levitas eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período. Resumindo: O dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos:   
Deuteronômio 14.24-27: E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo
Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele instruiu, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (observe que não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus.   
Portando amados, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.
O dízimo na lei de Moisés nunca foi oferecido da forma como está sendo feito hoje, porque   o dízimo foi destinado para suprir as necessidades dos levitas, mas hoje, não há mais a personagem representativa do levita entre nós.
Porém, alguém poderá apontar para Malaquias 3.10 tentando justificar que fora ordenado ao dízimo, ser levado para casa do tesouro.
No entanto se meditarmos nos livros de II Crônicas 31.5-12 e Neemias 12.44-47 vamos entender melhor o porquê Malaquias mandou levar o dízimo a casa do tesouro. Disse o Senhor: Para que haja mantimento na minha casa.
E o que é mantimento? 
Aquilo que mantém, provisão, sustento, comida, dispêndio, gênero alimentício, etc.    
Ainda em II Crônicas 31.13-19, a lei menciona que o dízimo era partilhado às comunidades dos levitas que trabalhavam nas tendas das congregações, segundo o ministério que cada um recebera do Senhor. 
Hoje o dízimo está sendo direcionado para o líder ou para o dono da igreja, como também a cúpula de organizações religiosas, onde ninguém mais sabe a que fim se destina esse montante.
Enfim, o dízimo não foi criado para assalariar o dirigente da igreja ou para prover as despesas pessoais desses, nem tão pouco para realizar obras missionárias ou para construir templos.

OS DÍZIMOS ANTES DA LEI
 O DÍZIMO DE ABRAÃO - Gênesis 14.18-20: Abraão deu o dízimo dos despojos da guerra ao Rei Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e foi por ele abençoado.
O DÍZIMO DE JACÓ - Gênesis 28.20-22: Jacó fez um voto ao Senhor, prometendo dizimar  tudo quanto ganhasse, se em sua jornada fosse por Ele protegido e abençoado.          
Em ambos acontecimentos, não há registro na palavra que tenha havido ordenanças para que se dizimassem.
Especificamente nesses casos, os dízimos foram oferecidos de forma voluntária, espontânea, ou por voto, em retribuição e agradecimento, honra e glória ao Senhor Deus, pelas bênçãos recebidas e pelas vitórias conquistadas.
Assim sendo, hoje não se pode tomar como exemplo os dízimos de Abraão e Jacó, como fundamento para implantá-los como regra geral de doutrina na igreja, com o propósito de receber bênçãos e salvação, em nome de uma lei que fora por Cristo abolida.

O DÍZIMO PELA LEI
 Números 18.21-26: O pagamento do dízimo foi ordenado pela lei do Antigo Testamento, e tinha caráter de caridade, pois a sua principal finalidade era suprir as necessidades dos Levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida, e também dos estrangeiros, órfãos e viúvas.
Deuteronômio 14.29: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
Está na palavra, o dízimo foi criado por Deus, com a finalidade exclusiva de caridade aos necessitados, hoje é empregado para outros fins, diverso daquele que o Senhor ordenou.
Mas, ainda que os dirigentes das igrejas revertessem todo tributo dos dízimos e ofertas em obras sociais, ainda não estavam em conformidade com a palavra do Senhor, pois alem do dízimo ter sido abolido (Hebreus 7.5-12), a caridade ou amor ao próximo, é algo muito profundo, é individual e intransferível, é uma obra entre você e o Senhor teu Deus (Mateus 6.1-4).   
Outro detalhe interessante que precisamos conhecer, quando o dízimo foi instituído pela lei (Números 18.20 a 24) com a finalidade de manter os filhos de Levi que administravam o ministério nas tendas das congregações, os quais não receberam parte nem herança na terra prometida, (Números 18.24”b”), o Senhor declarou que os filhos de Levi não teriam nenhuma herança no meio dos filhos de Israel.
Como também fora ordenado as demais tribos de Israel, que dizimassem aos Levitas, o necessário para a manutenção cotidiana, porque não possuíam nenhuma herdade.
Hoje, a situação está a revés da Palavra, os trabalhadores, a maioria deles assalariados, ofertam o dízimo para os que vivem sem trabalhar, e em abundância de bens.


O DÍZIMO NO EVANGELHO DE CRISTO
 No Evangelho de Marcos 16. 15, 16, disse Jesus: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem crer e for batizado, será salvo, mas quem não crer será condenado.
Observem que o Senhor Jesus mandou pregar o Evangelho, para que crendo, recebamos a salvação (I Coríntios 15.1, 2). Esse foi o propósito do Senhor ao oferecer o seu sangue em sacrifício vivo. E onde está a ordenança para o dízimo, senão no Antigo Testamento? 
Porque então o homem persiste em pregar e manter as ordenanças da lei, as quais foram por Cristo, abolidas?
Pregar a velha aliança é exumar uma lei sucumbida e mutilar o Evangelho de Cristo, sobrecarregando as ovelhas do pesado fardo que Cristo levou sobre si.   
No Evangelho de Cristo Ele nos ensina fazer caridade, nos ensina a orar,   a jejuar (Mateus 6.1 a 18), e uma infinidade de outros ensinamentos, porém  nas duas únicas vezes que Ele referiu-se aos dízimos,  foi com censura.
Vejamos:
            Mateus 23.23 – Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé;deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.  
Alguém poderá considerar que Jesus ordenou que se dizimássemos, porque Ele disse: Deveis fazer estas coisas. Vamos buscar o entendimento espiritual na palavra do Mestre:
Jesus era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4). Portanto, viveu Jesus na tutela da lei de Moisés, reconhecendo-a, e disse dessa forma, pela responsabilidade  de cumprir a lei. Vejamos:
Mateus 5.17,18: Disse Jesus: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
E verdadeiramente Ele cumpriu a lei. 
Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), curou o leproso e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou (Mateus 8.4, Levíticos 14.1...), e cumpriu outras formalidades cerimoniais da lei.
Porém, quando Cristo rendeu o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação do Senhor Jesus Cristo.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os Judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34)e, se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).
Em Mateus 5.20 disse Jesus à multidão e aos seus discípulos: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos  céus.
Observem que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratava por hipócritas, falsos)  que cumprissem a lei de Moisés, lei que  ordenava o dízimo.
Nós porém,  para herdarmos  o reino dos céus, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, com hipocrisia, mas  precisamos exceder essa lei, a qual foi por Cristo abolida.  
O amor, a graça e a paz do Senhor Jesus excede a lei de Moisés e todo entendimento humano.
A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9 a 14) e outra vez censurou os dizimistas.
Tomou como exemplo um homem  religioso, que jejuava duas vezes  por semana e dizia  ser  dizimista fiel, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor.  
Isso acontece hoje exatamente da mesma forma, muitos ainda exaltam-se dizendo: “Eu sou dizimista fiel”, mas nesta  narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou  que no Evangelho não há galardão para os dizimistas fieis, ao contrário, Jesus sempre os censurou.

A ABOLIÇÃO DOS DÍZIMOS
Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
           Observe, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, a qual é direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais têm ordem segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos.
Agora note o relato do versículo 11:
Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.
Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5),
Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor enviar outro Sacerdote?
A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida.
Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei.
Se hoje, usarmos essa lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e aplicada ao povo, ela torna-se ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são sacerdotes levitas, e Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12).
Portanto, apenas esses três versículos (5,11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, seria suficiente para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas como dízimo na era da Graça do Senhor Jesus. 



AQUI TOMAM DÍZIMOS HOMENS QUE MORREM
 A nossa maior preocupação em relação aos pregadores que tomam o dízimo dos fieis, vem incidir sobre o versículo 8 do Capítulo 7 da Carta aos Hebreus, observem o porquê:   
Hebreus 7.8: Aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.  
Toda cautela no que diz a palavra: Aqui tomam dízimos homens que morrem, ali aquele que se testifica que vive (alusão ao Rei Melquisedeque).
No Evangelho de Mateus 22.32, disse Jesus que Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.   
O Senhor Jesus Cristo afirma que Deus, é Deus dos vivos e não é Deus dos mortos, e a palavra diz que aqui tomam dízimo homens que morrem, no que está legitimado no   Evangelho de João 11.26, onde disse Jesus: Todo aquele que  vive, e crê em mim, nunca morrerá
Essa afirmativa do Senhor é mais uma evidência que nos faz entender que, os que tomam o dízimo não crêem em Jesus, porque a palavra está dizendo que morrem os que assim procedem, tomando o dízimo do povo, voltam a viver as ordenanças da lei de Moisés que fora por Cristo abolida.
Diante da Palavra de Deus, até onde recebemos entendimento, dar e receber dízimo é obra morta, ou seja, obra da justiça da Lei do Velho Testamento.
Crer e viver por essa prática é estar sem a graça de Deus, pois assim explica a Bíblia.
Estar sem a graça de Deus, é estar morto.
Certamente que, sem Cristo e, cumprindo e se justificando pela lei, qualquer homem ainda não tem a vida eterna, tanto o que dá e, também, o que recebe o dízimo.
Pois a palavra afirma que nenhuma alma será justificada diante d’Ele pelas obras da lei (Romanos 3.20,28 – Gálatas 2.16).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
No Evangelho de Cristo, não há ordenança para se tomar o dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei.
Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite.
Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria. Para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21);  e quando  Zaqueu lhe disse que daria até a metade de seus bens aos pobres, Ele não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9), disse apenas: Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.
Muitos saem em defesa do dízimo afirmando: Mas o Dízimo é bíblico (Número 18.21 a 26).
Certamente,  como também  é bíblico: A circuncisão (Gênesis 17.23 a 27),  o sacrifício de animais em holocausto (Levíticos Capítulos do 1 até 6.8-13), a santificação do sábado (Levíticos 23.3), o apedrejar  adúlteros (Levíticos 20.10 e Deuteronômio 22.22), etc.
É bíblico, mas pela ordenança da lei que Moisés introduziu ao povo.
Então porque hoje não cumprem a lei na sua totalidade, ao invés de optarem  exclusivamente pelo dízimo?
Querem o dízimo porque  é a garantia  de renda líquida e certa todos os meses nos cofres das igrejas.  
O que também é bíblico, e o homem ainda não se conscientizou, é uma grande divisão existente na Palavra, separando a Velha Aliança do Novo Mandamento do Senhor Jesus; o qual testifica a doutrina para salvação (I Coríntios  15.1, 2).   
Porém hoje, qualquer esforço para voltar a lei de Moisés  que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício  do  cordeiro   de  Deus   e  reconstruir o  muro por Ele derrubado (Efésios   2.13 a 15).
Apocalipse 5.9: Porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos, e nações.
Portanto irmãos, o preço pela nossa salvação, o Senhor Jesus Cristo já pagou o mais alto preço, com o seu sangue inocente na Cruz.
O Senhor ainda alerta: Fostes comprados por bom preço, não vos façais servos de homens (I Coríntios 7.23).
O dízimo hoje é remanescente por razões óbvias: Primeiramente, pela contribuição dos que arcam com essa pesada carga tributária.
Outra presunção vem por parte dos que são beneficiados pelos dízimos, esses incorrem no erro pela ausência de entendimento espiritual da palavra de Deus não diferenciando a lei de Moisés feita de ordenanças simbólicas e rituais, com a Graça e a verdade do Senhor Jesus Cristo, ou mesmo consciente da abolição dessa prática, assumem o risco dolosamente na desobediência à palavra do Senhor.
Porém, seja por uma ou por outra razão, o homem querendo ou não, aceitando ou não, o dízimo, como toda a lei cerimonial do Antigo Testamento, foi por Cristo abolida pela aspersão do seu sangue na cruz do Calvário:  (Lucas 16.16, Romanos 10.4, Efésios  2.15, II Coríntios 3.14, Hebreus  7.12,18, 19).  
Gálatas 5.14: Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amaras ao teu próximo com a ti mesmo

O que diz a Palavra sobre dízimos e ofertas no Novo Testamento do Senhor Jesus?
Ainda devemos exercer as cerimônias e rituais da lei de Moisés ou Cristo revogou a lei pela aspersão do seu próprio sangue, em sacrifício vivo na cruz do Calvário?
 Os dicionários bíblicos assim definem o dízimo: A décima parte, tanto das colheitas como dos animais, que os israelitas ofereciam a Deus (Levíticos 27.30-32 e Hebreus 7.1-10).
O dízimo era usado para o sustento dos levitas (Números 18.21-2), dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas (Deuteronômio 14.29). 
Para iniciar o nosso estudo bíblico, já conhecemos que mesmo na vigência da Lei de Moisés, dízimo não era dinheiro (Deuteronômio 14.22-27), mas dez por cento das colheitas de grãos e de animais, e eram destinados a suprir os Levitas que não tinham parte e nem herança na terra prometida.
No Novo Testamento o dízimo foi citado três vezes, vamos conhecer o porquê e em quais circunstâncias a Palavra se refere a essa ordenança da Lei.
A primeira vez que o dízimo foi citado no Novo Testamento (Mateus 23.23), Jesus censurou os escribas e fariseus, dizendo-lhes: Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé. Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
Por isso, quando anunciamos que o dízimo é abolido no tempo da graça, os seus patronos e beneficiários imediatamente bradam por Mateus 23.23, e muitos, por não vislumbrar a divisão existente na Palavra entre o Antigo Testamento (feito por leis, cerimônias e rituais) e o Novo Testamento (da graça), ainda trazem nos lombos o pesado fardo da lei, mesmo depois da revogação do precedente mandamento, por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei, nenhuma coisa aperfeiçoou), sendo introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus (Hebreus 7.18 e 19), pela aspersão do sangue de Cristo na cruz do Calvário, o qual veio justamente para libertar o homem do jugo da lei, mas o seu sacrifício continua sendo rejeitado.
Então vamos buscar discernimento espiritual na Palavra, para entendermos o porquê, naquela ocasião Jesus recomendou a manutenção dessa ordenança da lei, dizendo: Deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas.
Assim afirmou Jesus, porque era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4.4), e viveu na tutela da lei. Reconhecendo-a, disse dessa forma, pela responsabilidade  de cumprir a lei.
E para isso, em Mateus 5.17 e 18, Ele disse: Não cuideis que vim abolir a lei e os profetas, mas vim para cumpri-la, e, nem um jota ou til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.
Jesus assegurou que a lei deveria ser cumprida, mesmo no decorrer do seu ministério, porque qualquer que violasse a lei seria apedrejado até a morte.
E nesse caso, Ele não iria cumprir a sua missão aqui na terra para libertar o homem que estava morto na maldição do pecado.
E verdadeiramente Jesus cumpriu a lei. 
Foi circuncidado aos oito dias, foi apresentado na sinagoga (Lucas 2. 21-24), assumiu o seu sacerdócio aos trinta anos  (Lucas 3.23, Números 4.43, 47), e exerceu outras formalidades cerimoniais da lei.
Observe também, que Jesus curou o leproso (Mateus 8.1-4) e depois o mandou apresentar ao Sacerdote a oferta que Moisés ordenou no capítulo 14 de Levítico.
E hoje, alguém oferece ao sacerdote alguma oferta após a graça da libertação das enfermidades?
Porque a Nova Aliança não teve princípio no nascimento de Jesus, mas na Sua morte (Gálatas 3.22-25 e 4.4, 5), para tanto, Cristo, ao render o seu espírito a Deus (Mateus 27.50,51), o véu do templo rasgou-se de alto a baixo,  então passamos aviver pela graça do Senhor Jesus,  encerrando-se ali, toda  ordenança da lei de Moisés, sendo  introduzido o Novo Testamento, o Evangelho da salvação pelo triunfo do Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário.
O que precisamos entender de vez por todas, que Cristo não veio a ensinar os judeus a viverem bem a Velha Aliança, Ele disse: Um novo mandamento vos dou (João 13.34), e, se a justiça provem da lei,  segue-se que Cristo morreu em vão (Gálatas 2.21).
E em Mateus 5.20,disse Jesus: Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos  céus.
Considere que o Senhor Jesus Cristo mandou justamente os escribas e fariseus (os quais o Senhor sempre os tratou por hipócritas, falsos)  que cumprissem a lei de Moisés, a qual ordenava o dízimo.
Nós porém,  para herdarmos  o reino do Céu, não podemos de forma alguma voltar no ritual da lei Mosaica como faziam os escribas e fariseus, mas  precisamos exceder essa lei, ainda que abolida.
O amor, a graça e a paz do Senhor Jesus excede a lei e todo entendimento humano.
A Segunda vez que o Senhor Jesus referiu-se ao dízimo, foi na Parábola do Fariseu e do Publicano (Lucas 18.9-14), e outra vez Jesus censurou os dizimistas.
Tomou como exemplo um religioso, dizimista fiel, o qual jejuava duas vezes  por semana, porém, exaltava a si mesmo  e humilhava um pecador que suplicava a misericórdia do Senhor.
É interessante observar que os fariseus continuam se exaltando da mesma forma, batem no peito e dizem: Eu sou dizimista fiel.
Mas nesta  narrativa alegórica, o Senhor Jesus Cristo exemplificou  que no Evangelho não há galardão para os dizimistas, ao contrário, Jesus sempre os censurou.

 Hebreus 7.5: E os que dentre os filhos de Levi receberam o sacerdócio tem ordem, segundo a lei, de tomar os dízimos do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
Medite, a palavra afirma que Moisés deu uma lei ao seu povo, direcionada aos filhos de Levi, especificamente aos que receberam sacerdócio para trabalhar nas tendas das congregações, os quais tinham ordem, segundo a lei de receber os dízimos dos seus irmãos.
Agora note o relato do versículo 11e 12:
Hebreus 7.11: De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade se havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque (referindo-se a Jesus Cristo) e não fosse chamado segundo a ordem de Arão? (menção a Moisés, o qual introduziu a lei ao povo).
Hebreus 7.12: Porque mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei.
Meditando no texto acima, especificamente nestes versículos, onde a palavra do Senhor assegura que os sacerdotes Levíticos recebiam os dízimos segundo a lei (Hebreus 7.5),
Porque através deles (sacerdotes Levíticos) o povo recebeu a lei (Hebreus 7.11) e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também, mudança na lei (Hebreus 7.12), porque se a perfeição fosse pelo sacerdócio Levítico (pelo qual o povo recebeu a lei), qual a necessidade do Senhor Deus enviar outro Sacerdote?
A palavra não deixa sombra de dúvida que não só o dízimo, mas toda a lei de Moisés foi por Cristo abolida. Mudou o Sacerdócio, necessariamente se faz mudança na Lei.
E, se voltarmos na lei que fora direcionada especificamente aos filhos de Levi, aos que receberam o sacerdócio do Senhor Deus e, se aplicada aos crentes hoje, ela torna-se intempestiva e ilegítima, porque os “pastores” de hoje não são sacerdotes levitas.
E Jesus afirmou que a lei e os profetas duraram até João (Lucas 16.16), e mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz mudança na lei (Hebreus 7.12).
Portanto amados, apenas esses três versículos (5, 11,12) do capítulo 7 da carta aos Hebreus, seriam suficientes para entendermos a abolição de toda lei, e não falarmos mais em obras mortas, como o dízimo no tempo da Graça do Senhor Jesus. 
Outra particularidade, no capítulo 18 do livro de Números, o Senhor Deus adverte aos sacerdotes levitas dizendo: Na sua terra, possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte possuirás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.
Gostaríamos de recomendar aos pregadores contemporâneos (os que querem se assemelhar aos sacerdotes levitas), seria bom que guardassem os mandamentos do Senhor para aquela tribo, os quais não possuíam bens materiais, pois o Senhor era a herança dos sacerdotes levitas.

 E, falando pela Palavra, semelhantemente aos dízimos, não é licito os dirigentes das igrejas denominacionais receberem ofertas (dinheiro ou bens materiais) dos seus fieis, visto que no Novo Testamento não há fundamento para essa prática, pois, as ofertas citadas na Lei de Moisés não eram doações de bens materiais, mas sim oferendas de animais, cereais ou bebidas, entregues a Deus como parte do culto de adoração.
No livro de Levítico, do capítulo 1 a 7, está especificado cinco tipos principais de ofertas e sacrifícios:
1) Holocausto,  o animal era completamente queimado no altar Levíticos (1.1-17 e 6.8-13).
2) Oferta de manjares, isto é, de cereais (Levíticos 2.1-16 e 6.14-23).
3) Sacrifício pacífico ou de paz (Levíticos 3.1-17; 7.11-21).
4) Oferta pelo pecado, isto é, para tirar pecados (Levíticos 4.1-5.13; 6.24-30).
5) Oferta pela culpa, isto é, para tirar a culpa (Levíticos 5.14-6.7; 7.1-7).
Das ofertas de paz havia três tipos: por gratidão a Deus (Levíticos 7.12), para pagar voto ou promessa (Levíticos 7.16) e a voluntária, que era trazida de livre e espontânea vontade (Levíticos 7.16).
Além dessas, havia também a libação, tipo de oferta em que se derramava vinho (Levítico 23.13), e também a OFERTA ALÇADA, sobre a qual, vamos meditar no texto abaixo.
Mas, os sacrifícios do AntigoTestamento eram provisórios (Hebreus 10.4) e apontavam para o Cordeiro de Deus (João 1.29 e Hebreus 9.9-15), cujo sangue, pela sua morte na cruz, nos limpa de todo pecado (I João 1.7).
Ainda que os esclarecimentos sejam bem detalhados, sabemos que haverá apologia sustentada na oferta da viúva pobre (Lucas 21.1-4), ocasião em que Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; e também uma pobre viúva que lançava ali duas pequenas moedas; então, disse Jesus: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva, porque todos aqueles deram como ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deu todo o sustento que tinha.
Exatamente como o dízimo de Mateus 23.23, todas as vezes que a Palavra cita “OFERTA” no Novo Testamento, assim como a oferta da viúva pobre, todos esses episódios sobrevieram na vigência da lei de Moisés, mas aqui há uma palavra revelada.
Vamos meditar no Antigo Testamento sobre os dízimos e ofertas alçadas, para discernimento espiritual da Palavra: No livro de Números 18.20-28, disse o Senhor a Arão: Na sua terra possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel. E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o ministério da tenda da congregação. Os levitas administrarão o ministério da tenda da congregação e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança herdarão. E falarás aos levitas e dir-lhes-ás: Quando receberdes os dízimos dos filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança, deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: O dízimo dos dízimos.
E para concluir, no livro de Deuteronômio 14.29 diz: Então virá o levita (pois nem parte nem herança têm contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos que fizeres.
Observe que o dízimo é direcionado para suprir as necessidades dos levitas, porque não possuíam parte e nem herança entre os judeus, e também designado com a finalidade de caridade aos estrangeiros, órfãos e as viúvas.
Notem também, que no início deste tópico, Jesus observava os ricos lançarem as suas ofertas alçadas na arca do tesouro, mas as sobras, enquanto que a pobre viúva, lançou ali, o seu sustento.
Aqui está a palavra revelada: Os ricos lançavam ofertas das sobras, para se exaltarem e humilhar aos pobres que ali depositavam pequenas quantias.
Porém, em conformidade com a lei (Números 18.11-32), os ricos não podiam participar desse cerimonial, porque ali estava sendo exercida a oferta alçada, ou seja a entrega do dízimo dos dízimos.
E somente os filhos de Levi, recebiam o dízimo, portanto a oferta alçada só poderia ser praticada pelos levitas que não possuíam parte nem herança na terra prometida (Números 18.20-28), e pelos necessitados que também se beneficiavam dos dízimos, por isso, Jesus exaltou o ato de fé daquela pobre viúva, que ofertou o seu sustento, doando parte do que havia recebido para a sua manutenção cotidiana.
A oferta alçada é a única oferta em dinheiro relatada na bíblia, tanto que a viúva pobre doou duas moedas do seu sustento.
Porém, não poderá ser praticada no tempo da graça, porque era o dízimo dos dízimos, os quais, recebiam somente os que não possuíam parte nem herança no meio dos judeus, e também os despojados de bens materiais. 
Portanto, aquela irmã estava dizimando, em forma de oferta alçada. - Lembrando que estavam ainda sob a Lei.
Neemias 10.37-39, relata que as ofertas alçadas eram oferecidas também através das primícias dos frutos das árvores, dos grãos, do mosto, e do azeite, aos sacerdotes, às câmaras da Casa do nosso Deus.
E quando os levitas recebessem os dízimos, trariam os dízimos dos dízimos (ofertas alçadas) à Casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro.
Uma pausa para meditação: No livro de Malaquias 3.8, o Senhor alerta: Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
A Palavra é profunda, mas observe: Quem tinha ordem segundo a lei de receber os dízimos e ofertas alçadas, senão os sacerdotes levitas? (hoje de forma equivocada representados pelos líderes das igrejas denominacionais). 
Portanto, os roubadores que a Palavra está se referindo, não são os que deixam de doar, mas justamente os que recebem os dízimos e as ofertas alçadas, ou seja os sacerdotes levitas (que hoje são os lideres das igrejas denominacionais).
Medite e tire a sua própria conclusão.
Outra referência bíblica muito usada pelos pregadores, para pedir dinheiro, está na segunda carta aos Coríntios 9.6-8, assim descrito: O que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
Mas esta referência não é uma ordenança para se tomar ofertas oferta dos fiéis, ainda que seja para a obra, este menção é uma alusão sobre o amor ao próximo, em forma de caridade, citados em todos os livros do Novo Testamento.
E para não pairar dúvidas que a ordenança é sobre a caridade, se continuarmos a leitura, no versículo seguinte (9) do mesmo capítulo, está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre.
Observou o que o Senhor mandou semear com alegria?
E se fosse como os pregadores citam, para tomar dinheiro dos fieis, a palavra seria contraditória, porque na Nova Aliança, não há  um versículo sequer, admitindo a prática para ofertas, seja em dinheiro ou quaisquer outros bens materiais.
E qualquer prática ou doutrina que venha contraditar as escrituras, é adulteração a Palavra do Senhor.
Porque hoje vivemos o tempo da graça do Senhor Jesus e qualquer esforço para voltar a lei de Moisés, que Cristo desfez na cruz, é anular o sacrifício do Cordeiro de Deus e reconstruir o muro da separação, por Ele derrubado (Efésios 2.13-15).